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Temer diz que manifestações "ocorreram livremente em todo país"

por GazetaMT

29 de Abril de 2017, 13h00

Temer diz que manifestações "ocorreram livremente em todo país"
Temer diz que manifestações "ocorreram livremente em todo país"

O presidente Michel Temer manifestou-se, no início da noite de sexta (28), sobre os protestos contra as reformas trabalhista e da Previdência, ocorridos nesta sexta-feira (28), em várias cidades do país. Em nota, Temer afirmou que “houve a mais ampla garantia ao direito de expressão, mesmo nas menores aglomerações”. O presidente acrescentou que os debates sobre as reformas – alvo de críticas das centrais sindicais – continuarão a tramitar no Congresso Nacional.

“As manifestações políticas convocadas para esta sexta-feira ocorreram livremente em todo país. […] O governo federal reafirma seu compromisso com a democracia e com as instituições brasileiras. O trabalho em prol da modernização da legislação nacional continuará, com debate amplo e franco, realizado na arena adequada para essa discussão, que é o Congresso Nacional”, disse Temer.

O presidente considerou “lamentáveis” os atos de violência, como os ocorridos no Rio de Janeiro, onde manifestantes e policiais iniciaram um confronto no final da tarde. "Infelizmente, pequenos grupos bloquearam rodovias e avenidas para impedir o direito de ir e vir do cidadão, que acabou impossibilitado de chegar ao seu local de trabalho ou de transitar livremente."

Temer encerrou a declaração afirmando que os trabalhadores lutam intensamente, “de forma ordeira e obstinada”, para superar a “maior recessão econômica que o país já enfrentou em sua história”.

“A esse esforço se somam todas as ações do governo, que acredita na força da unidade de nosso país para vencer a crise que herdamos e trazer o Brasil de volta aos trilhos do desenvolvimento social e do crescimento econômico”, finalizou.

A greve geral, convocada pelas centrais sindicais, mobilizou trabalhadores de diversas categorias em todo o país. Na opinião dos manifestantes, as reformas enfraquecem as relações de trabalho e obrigam o trabalhador a “pagar a conta” do déficit da Previdência Social e das dívidas de grandes empresas com a Previdência, que podem chegar a R$ 430 bilhões. As duas maiores entidades sindicais do país – Central Única dos Trabalhadores (CUT) e Força Sindical – avaliam como exitosas as manifestações e paralisações ocorridas durante o dia de hoje.

Mais cedo, o ministro da Justiça, Osmar Serraglio, declarou que as manifestações foram menores do que o esperado pelo governo. “Eu avalio com otimismo. Nós tínhamos a expectativa de uma manifestação muito expressiva, e isso não aconteceu”, disse.

Mensagem no Dia do Trabalho

Temer gravou hoje uma mensagem que será divulgada na próxima segunda-feira (1º), Dia do Trabalho. A mensagem será divulgada apenas pela internet. Na mensagem, o presidente vai defender as reformas trabalhista e previdenciária, que o governo considera fundamentais para a geração de empregos e o crescimento econômico.