MANIFESTO
“Pedro Taques teve uma visão obtusa”, critica W.F.
Candidato ao Governo foi sabatinado por representantes das entidades do comércio de Rondonópolis
07 de Setembro de 2018, 10h16
O candidato ao Governo em 2018, atual senador Wellington Fagundes -PR, foi sabatinado por empresários e representantes de entidades ligadas ao setor na sede da Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Rondonópolis na noite de ontem, 6. O candidato é o segundo a ser recebido pela categoria para apresentar propostas. No início da semana, o tucano Pedro Taques -PSDB já havia participado do evento.
Fagundes, acompanhado da candidata a vice Sirlei Theis -PV e dos candidatos ao Senado Adilton Sachetti -PRB e Maria Lúcia -PCdoB. Novamente, empresário entregaram em mãos ao candidato o Manifesto da classe Empresarial, documento oficial com as principais demandas do segmento.
Diferente do discurso alongado Taques, Fagundes falou por pouco mais de cinco minutos. Destacou a chapa plural que encabeça, a presença feminina na disputa das eleições. "Exerci seis mandatos como deputado federal e fui para o Senado, onde eu poderia ficar por mais quatro anos. Mas aceitei ser candidato ao Governo pelo desafio, por sentir que posso fazer algo a mais", disse.
No Senado, Wellington analisou como turbulentos os últimos anos da legislatura. "Meu primeiro ano foi o mais difícil, um ano de adaptação. O Senado é uma Casa de diálogo, mas passou por tempos de muito embate. Tivemos muitas discussões, a instabilidade política e o processo de impeachment", analisou. "Alguns embates que defendi foram importantes para o Estado. Temos Estados, por exemplo, que defendem o fim da Lei Kandir. Sem esta lei, Mato Grosso quebraria em dois anos", completou.
O candidato defendeu, ainda, o enxugamento da máquina pública e motivação aos servidores públicos do Estado. "Hoje a máquina está pesada porque todo mundo quer ser poder. A máquina tem que ser povo". Teceu críticas ao concorrente, atual governador, Pedro Taques. "Pedro [Taques] teve uma visão obtusa. Não soube compreender o Governo como um todo. O Estado é o todo. Não se pode usar o discurso da discriminação".