Movimento grevista

Professores ocupam galeria da ALMT e realizam protestos

por GazetaMT

17 de Julho de 2019, 14h00

Professores ocupam galeria da ALMT e realizam protestos
Professores ocupam galeria da ALMT e realizam protestos

 

Os profissionais da Educação Estadual estiveram presentes na galeria da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em Cuiabá, durante a sessão desta terça-feira (16). Os professores, em greve há 52 dias, como forma de protesto, tentaram trancar as pautas e votações da sessão, que foi muito conturbada. Durante as falas dos deputados, os grevistas gritavam e cobravam o imediato fim do corte do ponto e a devolução dos valores descontados.Professores lotam a galeria da AL para protestarem contra o Governo. Foto: Assessoria

 Os deputados de oposição também tentaram impedir a votação, fazendo questão de discutir todos os votos, na tentativa de obstruir a pauta. Nas duas sessões foram votados 14 vetos. Mas os membros da base governista, que estavam em maioria, conseguiram manter a sessão que foi prorrogada por uma hora pelo presidente da Casa, Eduardo Botelho.

Durante a sessão, foi apontado que membros do Legislativo estariam usando o movimento grevista da Educação como uma forma de manobra para impedir a votação dos incentivos fiscais.  

Movimento grevista

Os professores da Educação de Mato Grosso estão paralisados desde o dia 27 de maio, depois de inúmeras tentativas de negociação com o Estado. A categoria não abriu mão da principal pauta, que é cumprimento do pagamento do reajuste previsto na lei estadual 510/2013, que prevê um reajuste anual de 7,69% acima da inflação, para garantir a dobra do poder de compra dos salários dos professores até o ano de 2023.

Apesar da mediação dos deputados e tentativas de negociações com o Executivo, o Governador Mauro Mendes (DEM), alega que no momento não pode atender a essa demanda, pois legalmente está impossibilitado de conceder o aumento da categoria e  a medida infringiria a Lei de Responsabilidade Fiscal, já que o Estado ultrapassou o limite de 49% da receita, com o pagamento da folha salarial.