NOS DISSE O ORÁCULO

Conspiração política pode afundar projeto de reeleição de Taques em 2018

por GazetaMT

06 de Junho de 2017, 08h53

Conspiração política pode afundar projeto de reeleição de Taques em 2018
Conspiração política pode afundar projeto de reeleição de Taques em 2018

A informação chegou depressa à redação de Buxixo no início desta semana, vinda diretamente das imaculadas sabedorias do "Oráculo" (este é o apelido de uma das cabeças pensantes desta coluna). Juntos, fortes nomes da política no Estado deverão afundar o projeto de reeleição do atual governador do Estado Pedro Taques -PSDB.

A coisa começa lá em cima. O referido bloco seria formado com consenso entre o atual ministro Blairo Maggi -PP, os senadores Wellington Fagundes -PR e José Medeiros -PSD, o deputado federal Adilton Sachetti -PSB e o atual vice-governador Carlos Fávaro -PSD.

Insatisfeitos, em especial o ministro e o vice-governador, com o perfil de Taques articulam novos rumos em 2018. Fávaro seria o candidato, apoiado por Maggi e pelo setor da produção rural, tendo Sachetti como vice, resultado de recente aproximação.

Nesta linha, Wellington Fagundes tira o pé, desiste de candidatura e permanece no Senado, dando condições para que Maggi apoie Fávaro. Mauro Mendes -PSB, ex-prefeito de Cuiabá, é aliado de Taques e deverá confirmar que não vem como candidato.

Medeiros, que deverá tentar eleição direta ao Senado (hoje o senador ocupa como suplente a cadeira deixada por Taques), em recente declaração à imprensa, destacou a possibilidade de uma candidatura "inviável" de Taques. Para o Oráculo, também sinal dos tempos.

Pode ter acabado o namoro dos políticos e partidos PSDB, PSB e PSD no Estado. Culpa do governador, com direito a "fila anda" e reformulada composição de siglas. O novo bloco é forte e tão certo quanto previsível engoliria os votos do tucano.

Fávaro tem apoio dos produtores, assim como Maggi. Sachetti concentra gigantesca margem de votos na região Sul do Estado. Apoiados pelos demais, não perderiam nem se quisessem a eleição.

Enquanto isso, Taques se mantém ocupado demais para pensar em articular. Crise na Saúde, caso dos grampos telefônicos ilegais e desavenças por conta da realocação de recursos (recente estopim do atrito dom Fávaro)... Precisa abrir os olhos, o governador.