Em entrevista ao GazetaMT, no início do ano, o prefeito de Rondonópolis José Carlos do Pátio -SD, definiu assim sua atuação no processo eleitoral que se aproxima: "preciso ser um estadista".

O gestor se referia ao tratamento a ser dado aos candidatos que certamente visitarão o município mais importante da região Sul de Mato Grosso. "Da minha parte, terei que tratar muito bem todos os candidatos que passarem por Rondonópolis. As forças políticas me ajudaram muito. Fiquei gratificado com a união dos oito deputados federais e dos três senadores, em Brasília, para buscar recursos para esta cidade (...) Não farei rejeição, o prefeito terá de ser um estadista, olhando todos com respeito, porque estão todos com bons olhos para Rondonópolis".

É sabido que Pátio teve recente aproximação do atual governador do Estado, Pedro Taques -PSDB, e é, obviamente, cotado pelo tucano como forte laço em seu projeto de reeleição. Ante à concorrência, porém, o prefeito deverá mesmo ter habilidade apaziguadora.  Uniu todos os lados da classe política em prol de seu início de mandato. Terá, agora, que retribuir o mimo.

Os mais recentes números da atual gestão municipal já tem contribuído para a "cobiça" alheia. Feitos na área da Saúde, boa colocação no ranking de geração de empregos no Estado, retomada de obras de infraestrutura e a visita de ministros garantiram holofote ao prefeito. Atiçou quem busca palanque.

Bola da vez, na campanha Pátio pode ser o "amuleto da sorte".