PEDRA PRETA

Justiça suspende greve da Educação

A greve havia sido deflagrada no último dia 11 de setembro e prefeito entrou com ação

por GazetaMT

26 de Setembro de 2018, 15h18

Justiça suspende greve da Educação
Justiça suspende greve da Educação

O município de Pedra Preta recebeu nesta terça-feira (25), uma decisão judicial para colocar fim à greve dos servidores da área de Educação. Os professores e técnicos serão obrigados a retornar as atividades de imediato, sob pena de pagamento de multa diária, conforme a decisão do juiz José Zuquin Nogueira, que suspendeu o movimento por considerar abusivo e ilegal. A greve havia sido deflagrada no último dia 11 de setembro.

O prefeito Juvenal Pereira Brito, informou que entrou com a ação devido a situação de caos no ensino, provocada pelo movimento grevista.  A paralisação atingiu cerca de dois mil alunos da rede municipal, em todas as unidades escolares.

Os servidores da Educação reivindicavam a restruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários, com o reajuste na folha de pagamento e a  inclusão de outros funcionários como técnicos administrativos, motoristas, merendeiras e servidores da limpeza. Os servidores argumentaram suposta negligencia por parte da prefeitura municipal em atender as reivindicações da categoria.

O prefeito Juvenal explicou que sempre procurou dialogar com os servidores para evitar a greve e prejudicar a atividade essencial para o ensino fundamental. Ele frisou ainda que se reuniu com os representantes o Sindicato dos Trabalhadores e Profissionais da Educação e também com vereadores da Câmara Municipal, para expor a real situação financeira do município. "A reivindicação de valores ultrapassa os limites do orçamento da prefeitura. Temos a preocupação com a melhoria do ensino e o funcionamento das escolas. Por isso, dialoguei com os servidores da área e com o presidente da Câmara, em busca de uma solução", assinalou.

O prefeito destacou que os servidores em greve devem voltar o mais rápido possível as suas atividades. "Os alunos da rede municipal estão fora da sala de aula e isto é prejudicial para eles. Temos o compromisso em pagar a folha, manter o transporte escolar funcionando, como também a área de Saúde e outras despesas com os serviços essenciais para a população", argumentou o prefeito.