PMs que reforçam segurança da Copa em Cuiabá têm alimentação 'Padrão Carumbé'
16 de Junho de 2014, 08h47
Como já se esperava, a alegria e a gentileza do povo brasileiro estão compensando a incompetência (para dizer o mínimo) demonstrada pelas nossas autoridades nos preparativos para a Copa do Mundo. Apesar das filas, das obras não concluídas e da dificuldade para conseguir informações junto aos órgãos oficiais, turistas de todos os cantos se dizem encantados pela forma como foram recebidos pelos nativos.
É claro que isso minimiza, mas não apaga a péssima imagem construída pelas autoridades. E nem desobriga a Fifa e os governos de se esforçarem mais para corrigir problemas que ainda podem causar prejuízos ao bom andamento do mundial.
Um deles é o tratamento dispensado aos funcionários públicos e voluntários que atuam diretamente nas chamadas 'arenas esportivas'.
Em Mato Grosso, por exemplo, chamou a atenção a alimentação oferecida aos policiais que trabalharam no primeiro jogo realizado no Estado, na última sexta-feira (13). Muitos deles deixaram suas casas no interior para reforçar a equipe em Cuiabá. Estão mal alojados, cumprem jornadas extensas e, ao invés de um almoço, receberam no dia do jogo um singelo cachorro-quente acompanhado de uma lata de refrigerante.
Indignado, um PM enviou fotos da 'refeição' para redes sociais acompanhadas do seguinte comentário: "Almoço aos valorosos policiais de Mato Grosso. Padrão Fifa ou padrão Polícia Militar??".
O Buxixo arrisca a dizer que nenhum e nem outro. O lanchinho oferecido não é muito melhor que a alimentação oferecida nos presídios do Estado. É, talvez, 'Padrão Carumbé'.