Projeto de Lei

Câmara realiza audiência pública para debater “Cota Zero”

Intitulado de “Cota Zero”, a proposta dispõe, dentre outras coisas, a proibição do abate e do transporte do pescado nos próximos cinco anos.

por GazetaMT

12 de Agosto de 2019, 14h55

Câmara realiza audiência pública para debater “Cota Zero”
Câmara realiza audiência pública para debater “Cota Zero”

A Câmara Municipal de Cuiabá realiza nesta quarta-feira, dia 14, uma audiência pública para debater o projeto de lei nº 668/2019, que prevê mudanças na Política Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Pesca e regula as atividades pesqueiras.
Intitulado de "Cota Zero", a proposta dispõe, dentre outras coisas, a proibição do abate e do transporte do pescado nos próximos cinco anos em Mato Grosso.
Representantes dos pescadores e dos lojistas de caça e pesca no Estado, acredita que a audiência é um meio de ouvir a todos sobre as mudanças que serão promovidas com a implantação deste projeto.
"Nós vamos levar o número máximo de pescadores e esperando a participação de toda a população também. Pois todos precisam saber o que é este projeto, para o que ele serve e a quem ele vai contentar na verdade. O pescador não está preocupado com o peixe porque tem no rio, é totalmente diferente a visão dele, até porque ele está pressionado e nós precisamos explanar isso. E não existe um lugar melhor para que todos coloquem sua opinião", disse Antônio José da Silva, presidente da Colônia de Pescadores Z-1.
A presidente da Associação de Lojistas da Caça e da Pesca em Mato Grosso, Nilma Silva, também garante a participação do setor na audiência. "Pescadores profissionais, amadores e amantes da pesca estarão reunidos para mostrar para o Governo a nossa luta", enfatizou.
Trabalhadores que vivem da pesca também são convidados a participar da audiência pública e falam sobre a proibição da comercialização e transporte de pesca amadora por cinco anos em MT a partir de 2020. "A Cota Zero para a gente é uma louca, porque peixe no rio tem e muito. Eles têm que fechar dentro do Pantanal", explanou Nilma.