REUNIÃO COM GOVERNADORES

Dilma afirma que crise econômica é transitória

A presidente convocou 26 governadores e um vice para discutir a situação econômica do país

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30 de Julho de 2015, 16h11

Dilma afirma que crise econômica é transitória
Dilma afirma que crise econômica é transitória

O governador Pedro Taques (PDT) participa, na tarde desta quinta-feira (30), de uma reunião em Brasília com a presidente Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Taques foi convocado, junto a 25 governadores e um vice, para discutir termos e compromissos que combatam o momento negativo que vive a economia brasileira, com o ajuste fiscal, a queda na arrecadação e a crise econômica.

Durante o discurso de abertura da reunião, a presidente Dilma fez suas as palavras do ministro da Fazenda Joaquim Levy - que na quinta-feira passada afirmou que o reflexo negativo na economia brasileira é uma "turbulência passageira" - ao dizer que a crise econômica é transitória.

Segundo a presidente, o Brasil passará por "um novo ciclo de expansão que vai ser puxado pelo investimento e pelo aumento da produtividade. E, com isso, ele vai dar a base para o crescimento do emprego, da renda e dar manutenção para nossa política de distribuição de renda".

"Nesse novo Brasil, nenhum governante pode se acomodar. Sabemos que muita coisa precisa melhorar, porque nosso povo está sofrendo. Nós devemos de cooperar cada vez mais, independentemente das nossas afinidades políticas", afirmou Dilma, convocando os governadores a parcerias.

Em relação ao Mato Grosso, a presidente sugeriu em seu discurso a importância do agronegócio mato-grossense na manutenção da economia brasileira. "Aqui temos governadores que sabem a expressão que o agronegócio tem, não só nas nossas contas externas como na expansão do país", disse a presidente.

Taques deve apresentar suas demandas para a presidente ainda durante a reunião que se estende pela tarde desta quinta-feira.