RONDONÓPOLIS

Agente penitenciário suspeito de facilitar fuga na Mata Grande é preso

Foram apreendidos com ele aparelhos celulares, aproximadamente R$ 2,5 mil em dinheiro e um revólver calibre 38 sem registro

por Sirlei Alves

18 de Junho de 2018, 17h18

Agente penitenciário suspeito de facilitar fuga na Mata Grande é preso
Agente penitenciário suspeito de facilitar fuga na Mata Grande é preso

Materiais apreendidos pela polícia com o suspeito. (Foto: divulgação Derf)Um agente penitenciário de 30 anos foi preso pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), na manhã desta segunda-feira (18), em cumprimento a um mandado de prisão. Ele é investigado por suposto envolvimento na explosão do muro da Penitenciária Major Eldo Sá Corrêa, a Mata Grande, ocorrida no dia 10 de novembro de 2017, onde 27 detentos conseguiram fugir.

Segundo a direção da unidade, havia a suspeita que o agente teria participado do plano para explodir o muro da penitenciária. A informação foi repassada para o delegado titular da Derf, Gustavo Belão, que começou a investigar o caso.

Após os trabalhos investigativos, os policiais cumpriram o mandado de prisão contra o acusado no momento em que ele assumia o plantão na manhã desta segunda-feira. A equipe revistou a motocicleta do suspeito, onde encontrou vários aparelhos celulares, chips e carregadores que seriam entregues para reeducandos da Mata Grande. Já na casa do agente, os policiais localizaram mais celulares, aproximadamente R$ 2,5 mil dinheiro e um revólver calibre 38 sem registro. 

A fuga

A fuga ocorreu após indivíduos explodirem o muro do presídio que ficou com um buraco de aproximadamente 4 metros de diâmetro. 

De acordo com as informações, por volta das 1h10 minutos da madrugada do dia 10 de novembro de 2017, um grupo de criminosos chegou atirando nas guaritas onde estavam os agentes penitenciários. Os vigilantes que ficam nas torres revidaram e atiraram contra os acusados. 

Outros suspeitos foram no muro, próximo ao raio 3, onde tinham em torno de 70 detentos, colocaram dinamites e explodiram o local. Um total de 27 presos saíram correndo de dentro da unidade e conseguiram escapar. 

Seis meses após o ataque, quatro detentos ainda continuam foragidos.