RONDONÓPOLIS

Reginaldo cobra celeridade em cirurgias de coluna e neurológica no HR; demora chega a 90 dias

Para o parlamentar, o setor é uma das maiores carências da cidade, uma vez que o município é referência no assunto para 500 mil habitantes

por Redação com assessoria

11 de Agosto de 2018, 12h43

Reginaldo cobra celeridade em cirurgias de coluna e neurológica no HR; demora chega a 90 dias
Reginaldo cobra celeridade em cirurgias de coluna e neurológica no HR; demora chega a 90 dias

O vereador Reginaldo Santos (PPS). (Foto: divulgação)O vereador Reginaldo Santos (PPS) tem dedicado boa parte de sua agenda para as questões que envolvem a saúde pública de Rondonópolis (MT). Para o parlamentar, o setor é uma das maiores carências da cidade, uma vez que o município é referência no assunto para 500 mil habitantes.

As demandas para a Santa Casa e Hospital Regional estão entre as mais altas do Estado. Com o volume de pacientes acima da média e investimentos abaixo do esperado, as duas unidades ficam atendimento comprometido.

Reginaldo passou a semana reunindo informações e demostrou profunda preocupação com a realidades nos dois centros médicos. No HR, além da estrutura precária, denunciada pelos próprios funcionários, os procedimentos cirúrgicos seguem com lista espera que já chega há 90 dias. "É um absurdo o que está acontecendo no Regional. Centenas de pessoas sofrendo, necessitando de intervenção cirúrgica e são colocadas numa lista cruel de espera. Para os casos de cirurgia de coluna e neurológica a demora chega a 90 dias. O Secretário Estadual de Saúde prometeu que esse problema seria resolvido, mas não adianta só transferir pessoas para outros hospitais. Essas cirurgias precisam ser feitas aqui. É preciso oferecer conforto e respeito para está convalescido, mas não é isso que tem acontecido nos últimos anos", frisa.

O parlamentar promoveu um levantamento sobre a questão e descobriu que para a realização de procedimentos de coluna e neurológico é preciso investir cerca de R$ 500 mil no Regional de Rondonópolis. "O corpo clínico do HR é um dos melhores do Estado. Para que as cirurgias aconteçam aqui é preciso investir em estrutura. O valor é viável e baixo se considerado a quantidade de pessoas que serão beneficiadas".

O vereador ainda lembra que o descaso na UTI pediátrica na Santa Casa continua sem solução. Mesmo com apresentação de documentos do hospital que demonstram divergência dos repasses do Estado, o governo continua negando qualquer tipo de débito. "A Santa Casa mostrou e provou que o valor que está sendo pago não é suficiente para a UTI continuar funcionando. E aí vamos ficar parado esperando a boa vontade desse governo? Está passando da hora da Câmara tomar uma decisão! Temos que procurar o Conselho Municipal de Saúde, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso, o governador Pedro Taques. É cobrar, fiscalizar, sugerir. O que não pode deixar é a UTI fechada, crianças sendo encaminhadas para Cáceres, para Cuiabá em estado grave e 10 leitos fechados em Rondonópolis. Eu vejo que passou da hora de tomar uma atitude mais enérgica", cobra.