SEM VOLTA

Para Medeiros, Temer deverá ser oficializado como novo presidente da República

por GazetaMT

25 de Julho de 2016, 07h21

Para Medeiros, Temer deverá ser oficializado como novo presidente da República
Para Medeiros, Temer deverá ser oficializado como novo presidente da República

Saiu na imprensa do Estado mais um apontamento do senador José Medeiros (PSD) sobre o cenário político nacional. Pró impeachment, diz acreditar na efetivação do interino Michel Temer (PMDB) consolidando a cassação da afastada Dilma Rousseff (PT).

Desde o início, como não fizera um outro senador, Medeiros se posicionou. Certo ou errado, manteve a linha e contrapôs quem subiu (e jamais desceu) em cima do muro. Entre os dias 2 e3 4 de agosto será votado o relatório final do processo de impeachment de Dilma.

Após o parecer da comissão, o trabalho feito por 21 senadores de vários partidos será votado no plenário do Senado Federal provavelmente no dia 28 de agosto, um domingo.

Segundo Medeiros, que é vice-líder do governo de Michel Temer no Senado, a tendência é que a maioria dos 81 parlamentares vote pela efetivação do peemedebista no cargo de presidente da República até ao fim de 2018,  quando terminará o atual mandato, iniciado com Dilma Rousseff em janeiro de 2015.

Aliado de Temer no Congresso Nacional, o senador mato-grossense ressalta que hoje o placar está 60 senadores favoráveis à continuidade do atual presidente e 21 contrários.

Na votação pelo afastamento temporário da petista no mês de abril, 54 senadores votaram pelo processo de impeachment; apenas 27 foram contrários à punição temporária. Nos bastidores, o PT trabalha para que o número de parlamentares contrários ao impeachment cresça.

Por outro lado, Michel Temer contra-ataca nomeando aliados políticos no primeiro e segundo escalões na estrutura do governo federal, estratégia que o fortalece para permanecer na cadeira de presidente da República até o fim de 2018.

No meio de tudo está Medeiros. Acompanhando o processo e pesando o voto o senador segue desagradando um bocado a bancada que há pouco comandava Brasília. Melhor, agora, é que esteja bom de palpite.