O deputado federal e candidato a senador, Wellington Fagundes (PR), disse hoje (27) em Rondonópolis que não considera que a campanha tenha ficado mais fácil após a desistência de seu principal adversário, o senador Jaime Campos (DEM). Em conversa com a reportagem do site Gazeta MT, ele disse que não mudará a estratégia e que espera vencer a disputa baseado no que tem a oferecer aos eleitores.

"A indefinição do lado de lá prejudica eles (os adversários), mas não afeta a nossa campanha. Venho me preparando para esta disputa há muito tempo e, independente de quem sejam os adversários, buscarei convencer os eleitores através da comparação. Tenho serviço prestado e acredito que posso fazer muito mais por Mato Grosso como senador", disse Fagundes.

O parlamentar chegou a ser lançado como candidato ao Senado em 2010, mas acabou recuando para dar espaço ao então governador Blairo Maggi (PR). Desde então Wellington vem trabalhando para chegar à câmara alta do Legislativo brasileiro. Ele avalia que a experiência acumulada ao longo de seis mandatos como deputado federal também lhe dá uma vantagem comparativa em relação aos adversários.

Fagundes lembra que, diferente do que ocorre na Câmara Federal, no Senado todos os estados tem a mesma representação numérica. Para ele, esse diferencial precisa ser levado em conta pelos eleitores.

"No Senado todos os Estados tem o mesmo peso, o que torna fundamental a habilidade e o conhecimento do parlamentar. O eleitor tem que analisar o passado, ver o que a pessoa já fez, e também a capacidade que cada candidato terá para bem representá-lo. Me preparei para isso e estou pronto para servir Mato Grosso", afirmou.

Wellington Fagundes tem como primeiro suplente na disputa ao senado o empresário José Ramalho (PR), de Sinop. O segundo suplente é o professor universitário Manoel Motta, que hoje mora em Cuiabá e foi um dos pioneiros na implantação do campus da UFMT em Rondonópolis. Eles concorrem pela coligação 'Amor A Nossa Gente', que tem Lúdio Cabral (PT) como candidato a governador.