Trânsito

Após atropelamento, moradores cobram medidas para aumentar segurança na avenida Goiânia

Dona de casa atropelada foi socorrida pelo Samu, moradores dizem que acidentes são diários e Setrat promete adotar medidas

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21 de Novembro de 2014, 10h49

Após atropelamento, moradores cobram medidas para aumentar segurança na avenida Goiânia
Após atropelamento, moradores cobram medidas para aumentar segurança na avenida Goiânia

Luzia Rosa tentava atravessar avenida Goiânia quando foi atropeladaA dona de casa Luzia Rosa Barros Pereira foi atropelada na manhã de hoje (21) no cruzamento da avenida Goiânia com a rua José Gonçalo, próximo à sede da Justiça Federal. O acidente causou a interdição parcial do tráfego no local durante quase uma hora e revoltou os moradores da região. Eles dizem que os acidentes ali ocorrem diariamente, inclusive com o registro de vítimas fatais.

O acidente ocorreu por volta das 07h30 da manhã quando Luzia Rosa tentava atravessar a avenida Goiânia. Ela foi atingida por moto Honda Biz, placas KAO-0822, conduzida por uma mulher identificada apenas como Gilvania.

"Ela atravessou correndo e não tive como evitar. Quando percebi já estava em cima", disse condutora da moto.

A vítima reclamava de dores na cabeça, no peito, no joelho direito e aparentemente fraturou o braço. A equipe do Samu foi acionada e chegou cerca de 20 minutos depois, prestando os primeiros socorros ainda no local. Luzia Rosa foi levada para o Pronto Atendimento, onde passaria por uma avaliação médica mais minuciosa.

Condutora da moto diz que não teve como evitarSegundo moradores ouvidos pela reportagem, já foram feitas várias reclamações à Setrat e também à Câmara Municipal cobrando providências para aumentar a segurança.

"Nos horários de pico ninguém consegue passar, já que os motoristas não param. Moro aqui há um bom tempo e já presenciei três acidentes com vítimas fatais. Acho que eles deveriam implantar uma rotatória ou qualquer outra medida. O que não pode é deixar como está", disse o morador Edilson Alves Júnior.

Outro lado
Procurado pela reportagem do site Gazeta MT, o secretário municipal de Transportes e Trânsito, Argemiro Ferreira, reconheceu que a situação no local é grave e disse que a equipe técnica já estuda medidas para amenizar a situação.

Argemiro explicou que o espaço não comporta a construção de uma rotatória e, enquanto busca uma solução definitiva, a Setrat já determinou o aumento da fiscalização para conter os abusos e melhorar a segurança ao menos nos horários de pico.

"Estamos avaliando qual é a melhor solução, mas só teremos uma posição após a abertura da Unidade de Pronto Atendimento. Vamos ver qual será o impacto no trânsito e, a partir daí, adotaremos algumas medidas ali e também em outros pontos da avenida Goiânia", disse Argemiro.