TRÂNSITO
Secretário pede mais uma semana para resolver os problemas
Frota, obras, semáforos e poucos funcionários são os maiores motivos do caos
28 de Junho de 2017, 10h57
As reclamações dos motoristas com a situação do trânsito na cidade ficam cada dia mais claras e constantes. Crescem junto com as dificuldades de dirigir principalmente na área central de Rondonópolis. Nos últimos meses a situação piorou, com a execução das obras que o Sanear - Serviço de saneamento ambiental de Rondonópolis, está fazendo no centro.
O secretário Municipal de Transporte e Trânsito, Rodrigo Metelo, explica que o acúmulo de dificuldades trouxe muitos problemas. "Além dos transtornos com o bloqueio de cruzamentos importantes, temos também o sistema de sincronismo dos semáforos que está com defeito. Nossas equipes estão nas ruas e até a próxima semana, com certeza, tudo estará resolvido", prometeu o secretário.
Com uma frota de mais de 169 mil veículos emplacados em Rondonópolis e que circulam pela cidade e cresce a cada ano, o trânsito piora. "Consideramos também que as pessoas têm menos paciência, estão sempre com pressa e muitas vezes, porque um semáforo apresenta problemas, acaba trancando cruzamentos. Isso piora ainda mais a situação no centro e o caos se instala em um quarteirão inteiro", diz Metelo.
Quanto ao número de agentes de trânsito, Rodrigo Metelo explica que dos 28 concursados para o cargo, três trabalham no administrativo, sempre tem pelo menos dois de férias e acabam sendo em torno de 20 agentes nas ruas. "Atendemos escolas, manifestos, eventos e acaba por ser insuficiente o contingente. Vamos fazendo o que o tempo permite e pedimos, sempre, mais paciência aos motoristas. Vamos consertar o sistema de sincronismo dos semáforos, as obras do Sanear estão terminando no centro e o trânsito deve melhorar aos poucos", garante o secretário Rodrigo Metelo.
Outra recomendação do titular da Setrat é para que os motoristas mudem o rumo, usem ruas e avenidas diferentes e façam um trajeto onde o fluxo é menor. "Temos pelo menos oito pontes sobre o Ribeirão Arareau que ligam a parte alta (Vila Aurora) com o centro. As pessoas se acostumam a fazer sempre o mesmo caminho de casa ao trabalho e esquecem dos outros trajetos disponíveis. Hoje o rondonopolitano usa muito mais a Dom Pedro II para vir ao centro e a Fernando Correa da Costa para voltar no sentido bairro. O aumento do fluxo é inevitável e muitas vezes as pontes da Vila Cardoso, da Ariadne Feltrin Campos, da Pedro Ferrer, da Rio Branco, da Otávio Pitaluga e da 13 de Maio ficam praticamente subutilizadas. É uma maneira de fugir do trânsito", alerta o secretário.