REAÇÃO IMEDIATA

Janaina Riva apresenta PL que proíbe exigência de cartão de vacina para acessar estabelecimentos comerciais

Rondonópolis é uma das cidades de Mato Grosso que começaram a exigir o documento de vacinação parcial ou completa

por Da redação

30 de Agosto de 2021, 15h45

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Divulgação

A deputada estadual Janaina Riva (MDB) protocolou na Assembleia Legislativa na última semana, Protejo de Lei que veda ao Poder Público a instituição de qualquer exigência de apresentação do cartão de vacinação contra a Covid-19, para acesso aos estabelecimentos comerciais e congêneres em Mato Grosso, enquanto a vacina não estiver amplamente à disposição da população.

De acordo com a parlamentar, algumas prefeituras passaram a exigir dos estabelecimentos comerciais, por meio de decretos municipais, que os comerciantes só deem acesso ao interior das lojas, bares e restaurantes ao indivíduo que apresentar a carteira de vacinação e documento de identidade.

"É um contrassenso se pararmos pra pensar que a maior parte da população não se vacinou não porque não quis vacinar, mas sim pela falta de vacina para atender a todos. Então o poder público não oferece vacina para todos e impede a circulação dessas pessoas porque não vacinaram? É um absurdo. Eu, por exemplo, gostaria de ter vacinado antes. Tomei a primeira dose, mas não tomei a segunda ainda por que não chegou a minha vez e devido a esse espaçamento adotado justamente pela falta de vacinas suficientes para atender toda a população", defende.

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Janaina, que é defensora da vacinação, diz que se vacinar não exime a população e o comércio de continuar adotando todos os cuidados de biossegurança contra a covid-19. A emedebista lembra o quão penalizado o comércio está para impedir que as pessoas entrem e consumam.

"A pandemia por si só causou sérios danos à economia. Impedir a população de entrar nos estabelecimentos comerciais e congêneres porque não se vacinou, é acabar de enterrar o restante dos comércios que sobraram de portas abertas e acabar com os empregos que ainda restam. O meu projeto de lei que deve ser lido na próxima sessão quer coibir justamente isso", finaliza.