Não é de hoje que o prefeito de Rondonópolis (MT), José Carlos do Pátio, tentar desqualificar investigações em curso contra a administração dele por mau uso do dinheiro público. O alvo da vez foi o Ministério Público Estadual (MPE) que moveu uma ação civil de responsabilidade pela prática de ato de improbidade administrativa contra o prefeito, a então secretária municipal de saúde, Izalba Diva de Alburquerque, outros dois servidores públicos, além dos proprietários das empresas envolvidas no contrato para aquisição de 22 ventiladores pulmonares.

“A atitude do Ministério Público foi desproporcional, desnecessária e no mínimo infeliz, disse Zé do Pátio perguntado sobre a ação civil.

Em junho deste ano, o prefeito quis ‘manchar’ a Operação Stop Loss, deflagrada pela Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), Delegacia Regional, MPE e Ministério Público de Contas, que investiga um superfaturamento e outras irregularidades na aquisição de materiais de consumo para o combate à pandemia da Covid-19 feito pela Prefeitura de Rondonópolis.

“Eu lamento profundamente essa operação e digo que ela foi para investigar algo inócuo porque a nossa administração sequer comprou estes materiais de limpeza e os papéis higiênicos que estavam nestes dois processos”, falou na época Zé do Pátio.

Durante a Operação Stop Loss, a então secretária municipal de saúde, Izalba Diva de Albuquerque, foi afastada do cargo, juntamente com mais uma servidora da Saúde.