NOS DISSE O ORÁCULO (PARTE 2)

Novo bloco político contra reeleição de Taques já pode ter o nome do novo candidato

por GazetaMT

21 de Junho de 2017, 10h43

Novo bloco político contra reeleição de Taques já pode ter o nome do novo candidato
Novo bloco político contra reeleição de Taques já pode ter o nome do novo candidato

Recentes articulações políticas reafirmam uma possível conspiração contra o projeto de reeleição de Pedro Taques -PSDB ao governo do Estado em 2018. Fontes seguras de Buxixo voltaram a transmitir informações sobre uma nova composição no Estado, sinalizando, desta vez, que visa deixar de lado a difícil missão do tucano e emplacar outro nome: Adilton Sachetti.

Segundo o repassado, Taques já não mais agrada os amigos políticos, a começar pelo perfil de sua governança. A aliança que em 2014 parecia inquebrável entre PSDB e PSD, em 2017, há quem garanta, está rompida. 

No rol de apostas atual, a candidatura do tucano é inviável. E não é somente do ponto de vista político. A gestão, como um todo, não foi boa, dizem. Taques não correspondeu à altura as expectativas que lhe foram depositadas no início do projeto.

Em resumo: o tal novo grupo político não tem mostrado estar de acordo com o atual governador e segue indisposto. 

A nova composição parte de Brasília e reúne parcela significativa da representação política do Estado e seus respectivos partidos. O referido bloco seria formado com consenso entre o atual ministro Blairo Maggi -PP, os senadores Wellington Fagundes -PR e José Medeiros -PSD, o deputado federal Adilton Sachetti -PSB e o atual vice-governador Carlos Fávaro -PSD.

Insatisfeitos, em especial o ministro e o vice-governador, articulam novos rumos em 2018. Fávaro seria o candidato, apoiado por Maggi e pelo setor da produção rural, tendo Sachetti como vice, resultado de recente aproximação.

Outra possibilidade, como mencionado no primeiro parágrafo desta coluna, é a vinda de Sachetti como o candidato. Sua rejeição é pouca, e a cobiça de partidos por sua filiação, caso confirme saída do PSB, acendeu uma luz.

Nesta linha, Wellington Fagundes tira o pé, desiste de candidatura e permanece no Senado, dando condições para que Maggi apoie Fávaro (ou Sachetti).  Maggi, deixando o cargo de ministro, tentará reeleição no Legislativo.

Medeiros também busca se eleger em definitivo ao Senado, já que hoje ocupa cadeira em suplência. Detalhe: a vaga foi deixada por Taques. Até 2018, sua atuação no bloco, apurou a coluna, deverá ser a de porta-voz do PSD nas críticas ao governador. Fávaro, ainda vice e comandando secretaria, está dentro do governo e permanecerá quieto.

Leia aqui a PARTE 1.